Embriaguez

To embriagada de amor, amor este, doce como algodão doce.

Seu jeito manso e querido de falar me deixa sem ar.

Um olhar sincero e ao mesmo tempo cheio de mistérios.

Sorriso lindo e ao mesmo tempo tão imprevisível.

Vê se eu posso com essa? Você parece uma peça.

Aquelas de encaixar, que demoram a achar.

Abalou meu mundo de um jeito tão profundo.

Mudou meu sistema, meu coração bate mais forte, mudei minhas músicas e nem acordo tão tarde como antes, soluço todo dia, mas não de agonia, e sim de ansiedade, de ver você aqui perto de mim, sorrindo daquele jeito que me deixa paralisada, pensando se eu sou mesmo merecedora de tanto carinho.

E se eu to triste, tu me afaga e seu eu to feliz, você sorri comigo e diz que não quer que eu feche mais os lábios, que gostaria de congelar o tempo com medo de nos separarmos. De um dia não me ver mais.

To embriagada com tantos sentimentos que não sei explicar, aquele medo gostosode estar com você sabendo que posso te perder. 

A felicidade gigantesca que tenho por você ser a pessoa que me faz rir e conta as mais toscas piadas. 

Sinto também coragem para fazer qualquer coisa sabendo que você esta segurando minha mão, sinto como se estivesse presa a você, mas de uma forma ou de outra não vejo liberdade longe de ti.

Minha embriaguez é de tanto beber deste amor. Tô tonta de tantas palavras que estão na minha mente quando me vejo sozinha.E fico mais tonta ainda quando vejo você.

Minha mente esvazia–se de todas as palavras, fico no branco, respirando lentamente como se tivesse dado a volta em São Paulo em uma maratona de São Silvestre.

Não pareço sóbria? Do seu lado não!

Não me peça algo tão difícil.

Olhar nestes olhos e ficar sóbria é impossível.

Olhar seu jeito de andar, olhar seu sorriso e a covinha que faz.

Olhar o gesto que você faz com a mão quando ta nervoso para contar algo.

E o mais puro e caloroso abraço que você me da.

E ficar sóbria? É impossível.